Filha de japoneses da primeira leva de migrantes que aportou em terras brasileiras, Isajogo demo do fortune tigerltina Ueharajogo demo do fortune tiger, nascida em 1928, em Santos, cresceu em uma casa quase sempre cheia de gente.
link do jogo do tigreCasino Licenciado e Legalizado — Aposte com a ZA9BET e Ganhe Seu Bônus de Boas-Vindas - Oferta de Bônus de Até R$1500jogo do.tigreMesmo que não houvesse ocasião para uma festa, seu pai, Bungoro Naka, inventava um passeio para levar a criançada à praia ou ao cinema —com direito a bilhetes para ver dois filmes e sorvetes. "Meu pai sempre foi assim, de gostar de movimento", disse Isaltina em depoimento ao Museu da Pessoa.
tiger jogo98 BR - Site Oficial | Jogue Agora, Melhores Apostasjogo tigrinhoA juventude em Santos, foi marcada pela tranquilidade, mas deixou uma marca difícil na família de Isaltina. Do dia para a noite imigrantes japoneses tiveram que sair da costa brasileira sob acusação de espionagem e colaboração com o Japão. "Filhos no colo, roupa do corpo, tiveram que sair e largar tudo o que tinham", afirmou Isaltina em depoimento à Folha em 2022.

Ela conseguiu ficar na cidade sob tutela da irmã Cyra Naka, já morta, e terminou a escola. Os pais voltaram a Santos meses depois, tendo conseguido a naturalidade brasileira.
Isaltina casou-se com seu primeiro namorado, Matsutaro Uehara, também filho de imigrantes que chegaram ao Brasil no Kasato Maru, em 1908. Ele foi comerciante, empresário e vereador por 29 anos em Santos.
Família grande e muitos amigos em casa viraram regra, ao menos é o que lembra a filha Irene Uehara, 61. O talento da mãe na cozinha transformou o cômodo no centro da casa, e os pratos, em itens disputados também pelos amigos de faculdade dos filhos, alguns deles ilustres.
"Era muito orgulhosa de ter o filho mais velho estudando medicina na USP. Houve um desses jogos universitários em Santos e meu irmão convidou os amigos mais próximos para almoçar. E veio o Sócrates, mal passava pela porta, era alto", lembra Irene, na época criança. "Minha mãe adorava essa história."
Após a morte do marido aos 69 anos, Isaltina seguiu a tradição do pai, que gostava de passear. Em 1993, por exemplo, foi e voltou sozinha à França visitar um dos filhos, sem saber falar francês. "Logo estava andando por lá e até escolhia carne no açougue, não sei como", diz Irene.

Após o início da pandemia, Isaltina sofreu um acidente vascular cerebral, que a deixou acamada nos últimos anos. Morreu em 9 de março, aos 97 anos, em Santos, por complicações do AVC. Além de uma filha perdida após o parto e a morte do mais velho, Mauro, Isaltina deixa os filhos Milton, Maurício, Isa, Iná, Márcio e Irene, 14 netos e 5 bisnetos.